No Brasil existem duas subespécies: a Boa constrictor constrictor (Forcart, 1960) e a Boa constrictor amarali (Stull, 1932). A primeira é amarelada, de hábitos mais pacíficos e própria da região amazônica
e do nordeste. A segunda, Jiboia amarali, pode ser encontrada mais ao
sul e sudeste do país, sendo encontrada algumas vezes em regiões mais
centrais do país.
É basicamente um animal com hábitos noturnos (o que é verificável por
possuir olhos com pupila vertical), ainda que também tenha atividade
diurna.
Considerado um animal vivíparo porque no final da gestação o embrião recebe os nutrientes necessários do sangue da mãe. Alguns biólogos desvalorizam essa parte final da gestação e consideram-nas apenas ovovivíparas porque, apesar de o embrião se desenvolver dentro do corpo da mãe, a maior parte do tempo é dedicado à incubação
num ovo separado do corpo materno. A gestação pode levar meio ano,
podendo ter de 12 a 64 crias por ninhada, que nascem com cerca de 48 cm
de comprimento e 75 gramas de peso.
É o maior dos antropóides. Pode chegar a 2m de altura e pesar
300 kg.
Apesar do seu tamanho e aparênci um tanto assustadora, sua alimentação
é exclusivamente vegetariana.
Cientistas que os estudaram na floresta identificaram no mínimo dezesseis
gritos distintos de comunicação — de um brado de alarme a
grunhidos disciplinares e gritos entrecortados que parecem indicar curiosidade.
Ao ouvirem caçadores aproximando-se, o grupo mergulha em tenso silêncio.
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